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El polvorín

Ambientalistas e indígenas presentaron 604,000 firmas contra megahidroeléctrica Belo Monte a presidenta Rousseff.

10 Febrero 2011 , Escrito por El polvorín Etiquetado en #Politica

694,000 assinaturas contra Belo Monte.

XINGU VIVO TAMBIÉN REPERCUTE EN EUROPA.

Los ambientalistas y los indígenas presentaron 604,000 firmas en contra de la megahidroeléctrica  Belo Monte en el río XINGU:  a continuación un resumen del informe del corresponsal de la BBC ayer en Brasilia.
 
“Representantes de comunidades ribereñas, grupos indígenas y organizaciones no gubernamentales de la cuenca del río Xingu entregaron ayer en el Palacio Presidencial un documento solicitando la suspensión de las licencias de la megahidroeléctrica  Belo Monte, en el Estado de Pará Dicen que la planta causará un gran daño al medio ambiente y a la población que vive en la región.

El comité, integrado por la Aliança em Defesa dos Rios Amazônicos y el Movimiento Xingu Vivo, fue recibida por el Ministro de la Secretaría General de la Presidencia, Rogério Sotilli en sustitución de Gilberto Carvalho, ahora de  viaje en Senegal.
El grupo entregó una petición contra la construcción de la planta hidroeléctrica firmado por 604,000 personas. También pidió una mayor participación de la sociedad civil en los proyectos nacionales de energía.

Presente en la reunión, el jefe Kayapó Raoni Metuktire solicitó una audiencia con la presidenta Rousseff para abordar la cuestión.
En un comunicado, la Secretaría de la Presidencia dice que Sottili se ha comprometido a llevar el documento a la presidenta Rousseff.
“Quiero que vean  al gobierno como un socio. No podemos llegar a un consenso, pero construiremos políticas a través del diálogo”, dijo Sottili.

Antes de la reunión, los líderes indígenas y ecologistas contra la construcción de la planta realizaron una protesta frente al Palacio Presidencial.

Fuente: BBC

Comentario de Antonio de Padua Padinha;  Más allá de la Bancada de los Verdes en el Congreso, entidades como la OAB, MPF y también la SBPC (contraria a la construcción de megausinas, dando prioridad a las micro y pequeñas plantas hidroeléctricas) muestran que este problema no se resuelve ni está bien encaminado en Brasil. La lucha continúa. Y esta cuestión demuestra una vez más la urgente necesidad de una gestión ambiental en el país. Cerca de 500 ciudadanos, indios, ecologistas y habitantes de los bosques, así como 604,000 firmas de personas que estan en contra de Belo Monte en el Amazonas, representan la vanguardia de la población .

Representantes indígenas e ribeirinhos entregam abaixo-assinado

 

09/02/2011 -  Terra da Gente, com info G1 

O dia em Brasília, ontem, foi de manifestação contra a construção da usina de Belo Monte, no Rio Xingu, Pará, que afetará a vida de índios e ribeirinhos da região, sem falar dos danos ao Meio Ambiente. Além dos interessados, participaram do ato estudantes, ambientalistas e artistas, que entregaram à Presidência da República um abaixo-assinado com cerca de 500 mil assinaturas contra as obras da hidrelétrica.  

 http://eptv.globo.com/noticias/NOT,0,0,335008,500+mil+assinaturas+contra+Belo+Monte.aspx

 

 

 

Segundo os manifestantes, o documento foi entregue ao secretário-executivo da Presidência, Rogério Sottili, e ao secretário de Articulação Social, Paulo Maldos. Ministro-chefe em exercício (Gilberto Carvalho participa do Fórum Social Mundial, no Senegal), Sottili se comprometeu a levar o relato do encontro e o documento à presidente Dilma Rousseff. Segundo ele, o governo manterá o diálogo com os movimentos sociais. “Quero que vocês vejam o governo como um parceiro. Podemos não chegar a um consenso, mas vamos construir as políticas por meio do diálogo”, disse.   

Os manifestantes também exigiram que o governo federal avalie uma carta assinada por aproximadamente 30 especialistas de universidades brasileiras, como Federal do Rio, Federal do Pará e Universidade de São Paulo, com argumentos científicos que desaconselham a obra.   

“O barramento do Xingu seria a morte do ecossistema e da agricultura familiar de todo povo tradicional de lá. Assim, além de perdermos nossa cultura, estaríamos levando nossos filhos para serem bandidos e assassinos, já que é isso que a periferia de Altamira representa”, afirmou a ribeirinha e representante do movimento “Xingu Vivo para Sempre”, Ana Alice Plens.   

Se construída, Belo Monte terá a primeira unidade geradora entrando em operação comercial a partir de fevereiro de 2015, com uma capacidade instalada de 11,2 mil megawatts, o que a tornaria a terceira maior hidrelétrica do mundo, atrás apenas de Itaipu (na fronteira entre Brasil e Paraguai) e Três Gargantas (China).   

 

 

A questão voltou a ser debatida após o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) conceder, no fim de janeiro, licença que autoriza a instalação dos canteiros de obra, acampamentos de operários e até a implementação de estradas necessárias para dar início às obras, sem cumprir as condicionantes previstas na Licença.   

Líderes indígenas da etnia Kayapó, que participaram da manifestação, estiveram nesta semana participando de um seminário organizado pela Universidade de Brasília (UnB), que propunha o debate sobre os impactos da hidrelétrica na vida dos moradores da região. Eles aproveitaram a oportunidade para pressionar o governo a cancelar a realização da obra.   

“Nós fomos enganados. Sou contra a usina e vou defender nossas florestas e nosso povo até o fim”, disse o líder da etnia, Raoni Metyktire.   

 

Principais trechos da carta
 

Veja abaixo trechos da carta encaminhada à presidente Dilma Rousseff, assinada por líderes Kayapó das aldeias indígenas Gorotire, Kokraimoro, Metyktire, Kriny, Moikarako, Käkamkube, Las Casas, Apeinhti, Piaraçu, Kawatire, Pykararankre, Kromare, Turedjam, Kapôt e Pykatamkwyr.   

“(…) A Funai, apesar de ser o órgão indigenista, deveria estar defendendo as comunidades indígenas e o papel que está fazendo é o contrário. As lideranças tradicionais não estão sendo ouvidas nem respeitadas suas decisões. A Funai toma decisões como se fossem as lideranças do povo. Por que o presidente da Funai não recebe as lideranças quando estas vem resolver seus problemas? Se ele não quiser trabalhar para nós, ele explique para nós o porquê.”   

“(…) Para a preservação de várias espécies de animais e plantas que usamos para o nosso tratamento tradicional, é por isso que não queremos a barragem. Por nós sermos os brasileiros legítimos, o governo deveria respeitar, sobretudo os nossos direitos.”   

“(…) Sabemos que isso é uma política falsa, pelo que aconteceu e pelo que está acontecendo com a gente hoje. No passado prometeram melhorar a qualidade de vida, a saúde das nossas comunidades. Na verdade não aconteceu. Muitos povos se enfraqueceram com essa política e foram extintos e não queremos isso. Queremos que sejamos respeitados, cumprindo as leis que estão na Constituição Federal.”  ——————————————————————

Ecologistas e índios levam 604 mil assinaturas pelo Xingu contra megausina de Belo Monte:   confira a seguir um resumo da reportagem do correspondente da BBC ontem em Brasília
 

                               

 

Índios Kaiapós estiveram também ao vivo na manifestação ecológica”Representantes de comunidades ribeirinhas, de grupos indígenas e de ONGs que atuam na bacia do rio Xingu entregaram ontem no Palácio do Planalto um documento pedindo a suspensão do licenciamento da usina de Belo Monte, no Pará. Eles afirmam que a usina causará grande prejuízo ao meio-ambiente e à população que vive na região.


A comissão, integrada pela Aliança em Defesa dos Rios Amazônicos e pelo Movimento Xingu Vivo, foi recebida pelo ministro da Secretaria Geral da Presidência em exercício, Rogério Sotilli, que substitui Gilberto Carvalho, em viagem ao Senegal.
O grupo entregou a Sotilli uma petição contrária à construção da usina assinada por 604 mil pessoas. Eles também reivindicaram maior participação da sociedade civil nos projetos energéticos nacionais.
Presente ao encontro, o cacique caiapó Raoni Metuktire pediu uma audiência com a presidente Dilma Rousseff para tratar do tema.
Em nota, a Secretaria Geral da Presidência diz que Sottili se comprometeu a levar o documento à presidente Dilma Rousseff.
“Quero que vocês vejam o governo como um parceiro. Podemos não chegar a um consenso, mas vamos construir as políticas por meio do diálogo”, ele afirmou.
Antes da reunião, lideranças indígenas e ambientalistas contra a construção da usina fizeram um protesto em frente ao Palácio do Planalto. Se erguida, Belo Monte será a terceira maior hidrelétrica do mundo”.

Fonte: BBC
Comentário de Antônio de Pádua Padinha/Folha Verde News 44 segundos atrás
 Além da Bancada Verde no Congresso, entidades como a OAB, o MPF e também a SBPC (que é contrária á construção de megausinas, priorizando as pequenas e microusinas) demonstram que esta questão ainda não está resolvida nem bem encaminhada na Nação. A luta continua. E este problema mostra mais uma vez a necessidade com urgência de uma gestão ambiental do país. Cerca de 500 cidadãos e cidadãs que foram ontem ao vivo em Brasília, inclusive os índios, povos da floresta e ecologistas, bem como, as 604 mil pessoas que se manifestaram contra a usina de Belo Monte na Amazônia, eles todos representam uma vanguarda da população. Com a palavra (e o bom senso) agora, o Governo Dilma.

http://folhaverdenews.blogspot.com/

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       Protesto contra Belo Monte

 

 

Apóa o protesto contra Belo Monte, manifestantes foram recebidos no Palácio do Planalto. 

Cerca de 200 índios com os corpos pintados e segurando lanças estão marchando em Brasília em protesto pelo projeto da usina hidrelétrica de Belo Monte, de US$ 11 bilhões, a ser construída na floresta para ser a terceira maior do mundo quando estiver completa.

Os índios, com os seus corpos pintados de vermelho e preto, entoaram slogans hoje em frente ao Congresso e ao Palácio do Planalto. Uma comissão de 10 deles foi recebida pelo ministro interino da Secretaria Geral da Presidência da República, Rogério Sotilli, segundo e-mail da assessoria de imprensa do “Movimento Xingu Vivo para Sempre”.

Indígenas querem entregar a Dilma manifesto contra Belo Monte

“Se o governo pudesse me ouvir, queria dizer que não construam a usina”, disse o cacique Raoni, líder dos Kayapó

Luana Lourenço, da AGÊNCIA BRASIL

 

         Indígenas protestam contra Belo Monte no Congresso

Indígenas protestam contra Belo Monte no Congresso: região é contra a usina desde 1989.

 

 

http://exame.abril.com.br/economia/meio-ambiente-e-energia/noticias/indigenas-querem-entregar-a-dilma-manifesto-contra-belo-monte

Brasília – Símbolo internacional do movimento de defesa da Amazônia, o cacique Raoni quer dizer à presidenta Dilma Rousseff que os povos indígenas da região do Rio Xingu, no Pará, não querem a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.

Raoni está em Brasília com mais 100 indígenas da etnia Kayapó, que pretendem entregar amanhã (8) um manifesto à presidenta com mais de meio milhão de assinaturas contra a hidrelétrica.

“Vim para falar que somos contra, que não queremos Belo Monte. Se o governo pudesse me ouvir, queria dizer que não construam a usina”, disse o líder kayapó antes de participar da abertura do seminário A Hidrelétrica de Belo Monte e a Questão Indígena.

Raoni disse que a construção de Belo Monte vai destruir a floresta, o rio e deixar comunidades indígenas do Xingu desabrigadas. “Não temos mais espaço. Vocês [homens brancos] já tomaram conta de todas as terras. O governo deveria deixar os índios onde os índios estão. Quero que rios e florestas fiquem para os meus netos e vou lutar por isso”.

O líder indígena Marcos Terena lembrou o histórico da resistência das comunidades tradicionais à construção de Belo Monte, desde o 1° Encontro dos Povos Indígenas do Xingu, em 1989, quando as lideranças da região já protestavam contra a hidrelétrica, na época batizada de Kararaô.

“Durante muito tempo o homem branco agrediu nosso pensamento e o de nosso espíritos, devem parar, nossos territórios são sítio sagrado do nosso povo. Nosso espírito indígena diz: parem”, disse, ao citar trechos da carta lida no fim do encontro de 1989.

A polêmica entre governos e organizações indígenas e ambientalistas em torno da construção de Belo Monte já dura mais de 20 anos. Apesar da resistência, o projeto ameaça sair do papel. Em janeiro, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) concedeu uma licença de instalação parcial que autoriza a construção do canteiro e outras obras preparatórias para a hidrelétrica.

 

 

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Terça-feira, 8 de fevereiro de 2011 – 06h37       Última atualização, 08/02/2011 – 06h55
Índios farão hoje manifestação contra construção de Belo Monte
Foto: Agência Brasil  Índios são os maiores críticos da construção da usina
Índios são os maiores críticos da construção da usina

Da Agência Brasil

Indígenas e representantes de movimentos sociais da região do Rio Xingu fazem nesta terça-feira, em Brasília, uma manifestação contra a liberação das obras do complexo hidrelétrico de Belo Monte. O protesto começa às 9h30 no gramado em frente ao Congresso Nacional.

Os índios pretendem entregar à presidente Dilma Rousseff um documento com mais de 500 mil assinaturas contra o início das obras da usina.

Na terça-feira, eles participaram de debates na Universidade de Brasília (UnB) sobre os impactos da construção da hidrelétrica e do recente licenciamento concedido pelo governo federal para a instalação da infraestrutura inicial.

Entre as presenças confirmadas estão o cacique Megaron Txucarramãe, liderança kayapó do Mato Grosso; Sheyla Juruna, liderança de Altamira (MA); o cacique Ozimar Juruna, da aldeia Paquiçamba, em Altamira; Josinei Arara, liderança da aldeia Arara, de Altamira; e Antonia Melo, coordenadora do Movimento Xingu Vivo para Sempre. http://www.band.com.br/jornalismo/brasil/conteudo.asp?ID=100000397698

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