Expresidente brasileño con un pie en la carcel.

25 Febrero 2011 , Escrito por El polvorín Etiquetado en #Politica

Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-ministro da Previdência Social, Amir Francisco Lando são acusados de utilizar a máquina pública para realizar promoção pessoal e favorecer o Banco BMG, envolvido no esquema do mensalão.

Lula y ex ministro están sujetos a la acción de la Fiscalía Federal

Envío de cartas financiado con dinero público a asegurados del Instituto Nacional de Seguridad Social (INSS), tenía tenor de propaganda, según la Procuradoría.

http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,lula-e-ex-ministro-sao-alvo-de-acao-do-ministerio-publico-federal,683026,0.htm

22 fev 2011- Los fiscales federales en el Distrito Federal (MPF / DF) considera acción de Improbidad Administrativa contra el ex presidente Luis Inácio Lula da Silva y el ex ministro de Bienestar Social, Amir Lando Francisco. Se les acusa de usar la maquinaria pública para promoción personal y para favorecer al Banco BMG, envuelto en el esquema de corrupción conocido como Escândalo do Mensalão, donde se compraba parlamentarios con primas mensuales.

Lula y Amir Lando sería responsable del envío – financiado con dinero público – de más de 10.6 millones de cartas de contenido propagandístico a los asegurados del INSS. Las cartas informaban sobre la posibilidad de obtener préstamos con bajas tasas de interés. De acuerdo con el MPF / DF, la maniobra costó al tesoro cerca de 9.5 millones de reales, gastados en la impresión y envío por correo de las cartas.

Según la fiscalía, las irregularidades se produjeron entre octubre y diciembre de 2004 – al mismo tiempo que se desplegaba el régimen de corrupción conocido como Escândalo do Mensalão (asignación mensuales a parlamentarios). Las medidas propuestas por el MPF / DF busca revelar las Cuentas de la Unión que perjudican al erario, lo que podría sugerir compensación al banco BMG en el caso de los faenones del Mensalão. Sin embargo, según la Procuradora de la Republica en el DF, Luciana Loureiro, quien propuso la acción, no se reunió prueba que corroboraran “categóricamente” el vínculo. “Teniendo o no teniendo que ver con la corruptela del Mensalão, en la práctica hubo beneficio claro [promoción personal de los involucrados en la propaganda del BMG]“, dijo Loureiro.

El MPF / DF argumenta que no había interés público en el envío de información y que la correspondencia promovía directamente al entonces presidente y al ex ministro de Bienestar Social. Otra irregularidad apuntada por la procuraduría, es el favorecimiento del Banco BMG, la única institución privada capaz de operar el nuevo tipo de préstamo en aquella época. Las investigaciones mostraron que la única novedad en el momento del envío de las cartas era el acuerdo firmado entre el banco y la Seguridad Social, ya que la ley que permite préstamos a los asegurados fue promulgada diez meses antes. Otro hecho que llamó la atención fue la rapidez en el proceso de firma del acuerdo entre el BMG y el INSS, concretado en sólo dos semanas, cuando dicho trámite suele demorar aproximadamente dos meses.

“Dado el apuro, podemos fácilmente concluir que el fin pretendido por el envío de correspondencia fue, en primer lugar, alentar a las autoridades que firmaran la carta, enalteciendo sus efectos y por lo tanto haciendo propaganda en afrenta evidente al art. 37, 1° de la CF y al mismo tiempo, favoreciendo al Banco BMG, la única institución privada capaz de operar el nuevo tipo de préstamo “, sostiene el MPF / DF en la acción.

Para garantizar la devolución de las cantidades gastadas por el envío de correo a las arcas públicas, el MPF / DF busca, en primer lugar, el bloqueo de los activos de los acusados. El proceso se encuentra bajo modalidad de citación de los reos. Según la procuradora Luciana Loureiro, el ex presidente, que ahora vive en Sao Bernardo do Campo (SP) debe ser citado vía carta precatoria.

El ex-presidente Lula regresó a Brasil el martes 22 en la noche después de un viaje a Guinea. Según la asesora Clara Ant, quien dijo que no tenía conocimiento de la acción, el ex presidente debe comentar el asunto a través de un abogado. Ella no estaba segura si Lula había sido citado.

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Lula e ex-ministro são alvo de ação do Ministério Público Federal

Envio de cartas custeadas com dinheiro público a segurados do INSS tinha teor de propaganda, segundo Procuradoria

22 de fevereiro de 2011

http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,lula-e-ex-ministro-sao-alvo-de-acao-do-ministerio-publico-federal,683026,0.htm

O Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF/DF) propôs ação de improbidade administrativa contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-ministro da Previdência Social, Amir Francisco Lando. Eles são acusados de utilizar a máquina pública para realizar promoção pessoal e favorecer o Banco BMG, envolvido no esquema do mensalão.

Lula e Amir Lando seriam responsáveis pelo envio – custeado com dinheiro público – de mais de 10,6 milhões de cartas de conteúdo propagandístico aos segurados do INSS. As cartas informavam sobre a possibilidade de obtenção de empréstimos consignados com taxas de juros reduzidas. De acordo com o MPF/DF, a manobra custou aos cofres públicos cerca de R$ 9,5 milhões, gastos com a impressão e a postagem das cartas.

Segundo a Procuradoria, as irregularidades aconteceram entre outubro e dezembro de 2004 – mesma época em que teria ocorrido o esquema do mensalão. A ação proposta agora pelo MPF/DF decorreu de constatação do Tribunal de Contas da União de prejuízo ao erário, que poderia sugerir compensação ao banco BMG no caso do mensalão. No entanto, segundo a procuradora da República no DF Luciana Loureiro, que propôs a ação, não se reuniu provas que atestassem “categoricamente” o vínculo. “Tem isso a ver com o mensalão ou não, na prática ouve beneficio claro [promoção pessoal dos envolvidos e propaganda do BMG]“, afirmou Loureiro.

O MPF/DF defende que não havia interesse público no envio das informações e a assinatura das correspondências diretamente pelo então presidente da República e pelo ex-ministro da Previdência foi realizada para promover as autoridades. Outra irregularidade apontada pela Procuradoria foi o favorecimento do Banco BMG, única instituição particular apta a operar a nova modalidade de empréstimo naquela época. As investigações mostraram que a única novidade na época do envio das cartas era o convênio recém-firmado entre o banco e o INSS, pois a lei que permitia aos segurados efetuarem empréstimos consignados foi sancionada dez meses antes. Outro fato que chamou atenção foi a rapidez no processo de convênio entre o BMG e o INSS: durou apenas duas semanas, quando o comum é cerca de dois meses.

“Diante do apurado, podemos concluir facilmente que a finalidade pretendida com o envio das correspondências era, primeiramente, promover as autoridades que assinavam a carta, enaltecendo seus efeitos e, consequentemente, realizando propaganda em evidente afronta ao art. 37, 1º da CF e, ao mesmo tempo, favorecer o Banco BMG, única instituição particular apta a operar a nova modalidade de empréstimo”, defende o MPF/DF na ação.

Para garantir a devolução dos valores gastos com o envio das correspondências aos cofres públicos, o MPF/DF pede, em liminar, o bloqueio de bens dos acusados. O processo está em fase de intimação dos réus. De acordo com a procuradora Luciana Loureiro, o ex-presidente, que agora mora em São Bernardo do Campo (SP), deve ser intimado via carta precatório.

Ex-presidente. Lula volta ao Brasil nesta terça-feira, 22, à noite após viagem à Guiné. Segundo a assessora Clara Ant, que disse não ter conhecimento da ação, o ex-presidente deve se manifestar sobre o assunto por meio de assessoria jurídica. Ela não sabia informar se Lula já havia sido intimado.